quarta-feira, 28 de setembro de 2011

                                                                      2° parte 
 Depois de tanto sofrer na quele lugar uma tia minha que mora em salvador apareceu,com uma boa conversa dizendo que ia mim levar e tal, eu como sempre fazendo de tudo pra sair  dali decidir vim com ela para salvador.
  No começo foi as mil maravilhas sendo bem tratado, mas o que eu não sabia era que todos só estavam de olho na pensão que meu pai deixou pra mim quando morreu, depois de uns três meses morando o inferno começou, ela me tratava mal ficava dizendo que iria mim mandar embora se eu não fisese o que ela queria, ate vender picolé na praia tive que ir por que ela não queria mim ver parado.Até que eu disse que não iria mais vender picolé porque eu não precisava, ela virou pra mim e disse "se você não for eu te mando embora pra roça", como eu não aguentava mais eu disse "então vou arrumar minhas coisas pra ir embora, mas vender picolé na praia eu não vou mais.
  Quando ela viu que eu não estava de brincadeira pegou e disse não precisa não,sabe porque ela fez isso porque ela ia perder o dinheiro da pensão que eu recebia.Ela chegou a inventar que eu roubava o dinheiro quando eu ia tirar na lotérica, agora veja como eu iria roubar uma coisa que é minha? pra não dizer que ela não me dava nada de um salário ela me dava 30,00 ou 40,00 R$, e eu ficava feliz.
 A mudança de comportamento dela era ilaria quando tava perto de eu receber dinheiro era aquele amor, mas quando o dinheiro acabava era uma transformação , se eu chegava feliz do colégio ela vinha e mim perguntava ganhou na mega-sena pra ta feliz assim?, e eu ficava calado, se eu chegava triste ela perguntava logo, quem morreu pra você ta com essa cara de velório?.Aquilo mim machucava tanto porque eu ficava mim perguntando o que eu fiz pra ela me tratar daquele jeito?.
  O tempo foi passando e as coisas ficando pior, eu ia pra cama cedo  e fingia estar dormindo e ela com os filhos dela falando mal de mim na sala eu ficava muito nervoso, sem saber o que fazer , mas acabava ficando queto no meu canto.Meu refugio era a lage eu chegava do colégio nem almoçava tirava a farda e ia pra lage, ficava lá a maior parte do tempo, cheguei ate a dormir na lage uma vez.
  Certo dia a filha dela mim mandou porque eles não pediam por favor eles mandavam, ela mim mandou tirar um fio de antena na lage, eu fui e disse que não era dela, ela arrancou o fio e veio mim bater, mais só que dessa vez não fiquei parado e nem calado partir pra cima dela também se os irmãos dela não tirassem eu iria bater muito nela, ela gritava comigo porque ela é do candomblé e mim jogava praga dizendo que os santos dela ia acabar comigo,falou coisas muito ruins.
  

Um comentário:

  1. hoje o sorriso em minha face, não passa de uma mera expressão exterior sem sentimento algum.
    a lagrima não dói,
    o que dói é o mitivo pelo qual
    ela escorre no meu rosto...

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